a verdade verdadeira
o sopro do vento na catacumba
e a sensação de morte
entrelaçando a folhagem negra.
marcas no corpo e nas mãos
de um violento ataque
de pássaros famintos.
a pele seca, fria e azul
rasgada como feltro
cortada e fatiada,
pendurada em um açougue triste e imundo.
sua voz permanece, no entanto, intacta.
ela indaga, estremece:
"será que é verdade?"
"a verdade verdadeira?"
na penumbra, não há resposta.
no sopro, não há revolta.
apenas um corte
e o sangue a correr na carne destroçada,
exposta em uma bandeja de prata.
e a sensação de morte
entrelaçando a folhagem negra.
marcas no corpo e nas mãos
de um violento ataque
de pássaros famintos.
a pele seca, fria e azul
rasgada como feltro
cortada e fatiada,
pendurada em um açougue triste e imundo.
sua voz permanece, no entanto, intacta.
ela indaga, estremece:
"será que é verdade?"
"a verdade verdadeira?"
na penumbra, não há resposta.
no sopro, não há revolta.
apenas um corte
e o sangue a correr na carne destroçada,
exposta em uma bandeja de prata.
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