cactus
a coberta, o salto, a luminária
tudo tem aspecto de velório.
na sua presença (e ausência)
a vida tem sabor de alga
colando no céu da boca:
é tristeza demais, que salga
envenena o cacto, incólume em seu vaso
cada espinho, um suspiro
cada gaveta, uma surpresa.
seu olhar espia, de mansinho
o sapo tagarela
a via colorida, salpicada de vinho
carregada nas costas do outro:
o amigo (ou vizinho?)
levando as lembranças
de uma fonte à outra, sem permanência
assombradas pela onda lisa
de mais um dia aflito, na sua ausência.
tudo tem aspecto de velório.
na sua presença (e ausência)
a vida tem sabor de alga
colando no céu da boca:
é tristeza demais, que salga
envenena o cacto, incólume em seu vaso
cada espinho, um suspiro
cada gaveta, uma surpresa.
seu olhar espia, de mansinho
o sapo tagarela
a via colorida, salpicada de vinho
carregada nas costas do outro:
o amigo (ou vizinho?)
levando as lembranças
de uma fonte à outra, sem permanência
assombradas pela onda lisa
de mais um dia aflito, na sua ausência.
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