sobre te destruir (e depois te guardar, já inerte).
por mais deprimente e feio que seu rosto fosse
eu gostei de tocá-lo.
no meio de uma maré de azar infinita
o marinheiro acena, do outro lado da baía
gritando coisas de amor
enquanto segura uma estrela-do-mar.
a sua concha quebra
o violino dispara
e o cadáver boia, fazendo espirais na espuma
enquanto eu já conseguia avistar
um monte do outro lado.
pelas dunas, o farol ilumina um rosto
(não é o seu, posto que é de uma beleza ímpar)
só que não tenho vontade de tocá-lo, nem de sorrir.
apenas baixo a âncora
e assisto o corpo se decompondo
envolto por águas-vivas transparentes.
eu gostei de tocá-lo.
no meio de uma maré de azar infinita
o marinheiro acena, do outro lado da baía
gritando coisas de amor
enquanto segura uma estrela-do-mar.
a sua concha quebra
o violino dispara
e o cadáver boia, fazendo espirais na espuma
enquanto eu já conseguia avistar
um monte do outro lado.
pelas dunas, o farol ilumina um rosto
(não é o seu, posto que é de uma beleza ímpar)
só que não tenho vontade de tocá-lo, nem de sorrir.
apenas baixo a âncora
e assisto o corpo se decompondo
envolto por águas-vivas transparentes.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]